sábado, 8 de março de 2014

Aquecimento Global

Aproveito o momento dos “concertos para salvar o mundo do aquecimento global” para lançar este artigo.

Todos nós sabemos o que é o Aquecimento Global. Não há qualquer dúvida de que o clima está a aquecer, com consequências que se podem tornar catastróficas para algumas comunidades.
Parece que o homem está finalmente, depois de destruir muitos ecosistemas, afectar directamente o clima, a começar a pagar a sua irresponsabilidade. Certo? Errado!
Tenho boa memória, e li muitos livros. Nos anos 40 do século XX, houve um arrefecimento global do clima. O inverno de 1942, por exemplo, foi o mais frio registado no século, e a temperatura global continuou a cair pelos 30 anos mais próximos, até por volta de 1975, coincidinto com o período de industrialização mais desenfreado do após-guerra. Este fenómeno preocupou o público. Estaria a terra a aproximar-se de uma nova Idade do Gelo? Li alguns livros de cientistas, escritos nos anos 60-70, defendendo a teoria de que a poluição e a emissão de CO2 para a atmosfera estava a provocar um arrefecimento global e a vinda a curto prazo de uma nova idade do gelo. Esta teoria foi paulatimamente esquecida, porque o clima começou a aquecer, e manteve-se razoavelmente estável nos anos 70 e 80. Mas continuou lentamente a aquecer, e na última década acelerou o aquecimento. Então, começamos a ver artigos de cientistas de que o homem, destruindo ecosistemas e aumentando a emissão de CO2 para a atmosfera, está a provocar o aquecimento global do clima. Não deixa de ser estranho que, no prazo de cerca de 40 anos, os mesmos fenómenos sejam identificados primeiro como provocadores do arrefecimento global, e agora provocadores do aquecimento global.
Estará então o clima em constante mutação?
Na realidade, sim. De acordo com todas as informações que possuímos, o clima nunca foi estável, e quer aqueceu quer arrefeceu, e em intervalos historicamente muito curtos. Outras alterações mais drásticas ocorrem periodicamente também em intervalos muito maiores, como as idades do gelo. E a ciência tem inúmeras provas de que o clima da terra está em constante mutação.
A história recente mostra-nos muitos exemplos. por exemplo, o reinado de Luís XIV correspondeu a um período de aquecimento global e de clima anormalmente quente. Luís XVI teve menos sorte, o seu reinado foi marcado por um clima anormalmente frio, ao ponto de o rio Sena gelar em Paris e o vinho ser vendido à machadada. A agricultura falhou, criando uma falta generalizada de pão, que adicionada à especulação desenfreada dos especuladores nos preços do pão, contribuiu para a Revolução Francesa.
Temos também registos de momentes relativamente recentes em que o clima esteve mais quente do que se encontra agora. Tal aconteceu nos séculos XII e XIII, o que coincidiu com os momentos altos da Idade Média e das suas grandes realizações. As calotas polares não desaparecerem, tal como os ursos polares, nem houve aumento catastrófico do nível dos oceanos.
Mas então o que provoca estas alterações climáticas?
Aplicando uma simples relação causa-efeito e o simples bom senso, o primeiro factor que devemos ter em conta é a única a fonte de calor do Sistema Solar e da Terra: o Sol.
Encontramos uma correlação directa. O Sol, como qualquer outra estrela, não irradia uma quantidade constante de energia. Na realidade, a quantidade de radiação vai variando, aumenta e diminui periodicamente, num ciclo que demora vários anos. As pulsações podem variar de intensidade e ser mais suaves ou extremas.
Outro factor que pode também alterar a quantidade de calor recebida pela terra é a existência de poeira interestelar, tornando o “vácuo” menos transparente. Assim, a quantidade de radiação solar que atinge a Terra diminui. O Sistema Solar, há medida em que a nossa galáxia vai rodando, atravessa núvens de poeira interestelar periodicamente. De facto, as principais idades do gelo que acontecem periodicamente coincidem com a passagem do sistema solar por estas núvens.
Procuramos então saber o actual estado do Sol. Segundo as publicações científicas, encontramos a informação de que a radiação que o Sol irradia se encontra num máximo nunca antes registado desde que se começou a medir a radiação solar, e parece continuar a aumentar de intensidade pelos próximos anos.
De facto, o planeta menos afectado por este aumento sem precedentes da radiação solar é a Terra, graças à tendência estabilizante da vida e do ecosistema.
A NASA tem registado nos outros planetas alterações bem mais importantes do que na Terra. As calotas polares de Marte têm vindo a diminuir a um ritmo bem mais acelerado do que na Terra. Os satélites de Júpiter e Saturno, que na sua maioria não passam de gigantescas bolas de neve, o degelo tem sido constante gerando grandes “mares”.
E o CO2?
O CO2 é um gás fundamental para a existência de vida na Terra. De facto, é a principal matéria-prima da vida. É do conhecimento geral que as plantas absorvem CO2 e produzem oxigénio. O CO2 é a única fonte de Carbono para a matéria viva. Toda a matéria viva é composta de Carbono, Hidrogénio e Oxigénio. E todo o carbono existente na bioesfera tem a sua origem no CO2.
Um índice elevado de CO2 na atmosfera favorece o desenvolvimento das áreas verdes. Numa Terra afectada pelo desflorestamento, um nível elevado de CO2 é o melhor que podemos fazer para o combater.
E a Terra tem um gigantesco regulador da quantidade de CO2 na atmosfera: o oceano. O CO2 é altamente solúvel em água (daí ser usado nas bebidas gaseificadas), o que significa que um aumento de CO2 na atmosfera faz com que mais CO2 seja absorvido pelo oceano. O que é bom, porque o CO2 servirá então para o desenvolvimento do fitoplancton, o maior responsável pela produção de oxigénio na terra e a base de toda a cadeia alimentar nos mares.
Mas então e o efeito de estufa?
Sim, o CO2 é um dos muitos gases que contribui para o efeito de estufa. Mas não é de maneira menhuma o mais importante.
Na atmosfera da Terra, existes diversos gases causadores de efeito de estufa. O que não nos é dito é que apenas um deles é responsável por 95% do efeito de estufa: O VAPOR DE ÁGUA! O CO2 é apenas um dos outros vários gases que contribuem em 5% do efeito de estufa na Terra
O CO2 é também um gás que favorece a produção de Oxigénio, um gaz que reduz o efeito de estufa. A situação é tão complexa que a comunidade científica está dividida quanto à influência do CO2 na temperatura global. Muitos defendem que um índice elevado de CO2 contribui de facto para o abaixamento da temperatura global.
Sabemos também que a erupção de um único vulcão de bom tamanho envia para a atmosfera mais CO2 que todo o CO2 produzido pelo homem em um ano!
De facto, a humanidade como um todo contribui com uma percentagem mínima do CO2 libertado na atmosfera, que por sua vez contribui numa percentagem mínima para o efeito de estufa. Mais to que a humanidade como um todo, os vulcões libertam grandes quantidade de CO2 na atmosfera. Muito mais que os vulcões, o conjunto de todos os outros seres vivos, também liberta CO2. Acima destes, temos a libertação de CO2 para a tmosfera da vegetação morta, tal como as folhas mortas libertadas pelas árvores no Outono. E muito, muito, muito acima destes todos, temos o maior libertador de CO2: o mar.
A atmosfera terrestre produz algum efeito de estufa, sempre o fez. Claro que esse efeito de estufa se deve na sua quase totalidade ao vapor de água. Na realidade, a Terra seria inabitável sem efeito de estufa, tal como seria inabitável sem CO2.
O CO2, um poluente???
Chamar de poluente ao CO2 é simplesmente criminoso. De facto, o nível de CO2 actual encontra-se abaixo da média em que se encontrava na última idade do gelo. Vivemos uma época de carência de CO2, e a tendência de desertificação que se tem verificado é também consequência desse baixo índice de CO2 na atmosfera.
Mas o efeito de estufa está a aumentar, certo?
Errado! O efeito de estufa é fácil de medir, e não é maior hoje do que era há 100 anos, por exemplo. Nenhum índice indica qualquer aumento do efeito de estufa.
Embuste Propositado?
Para vermos se estamos perante um embuste, temos de ver primeiro: se a teoria é correta; se se trata apenas de um movimento mal orientado, ou se há o interesse em passar propositadamente uma mensagem falsa; quem ganha com isso?
Al Gore mostra-nos um interessante gráfico, onde parece surgir uma correlação directa entre a temperatura global e a quantidade de CO2 na atmosfera. O que ele não nos diz é que o que as medições nos mostram é que existe um desfasamento, de 200 a 800 anos, entre uma alteração da temperatura global e a consequente alteração do teor de CO2 na atmosfera. Isto é, o CO2 segue a temperatura e não o contrário!. A razão é simples: o mar ao aquecer passa a libertar mais CO2 para a atmosfera. Claro que Al Gore sabe disso, assim como os outros aldrabões que se encontram por detrás deste embuste.
De facto, estamos perante uma campanha muito bem organizada, incluindo colaboração directa de órgãos da ONU, a participação da comunidade científica, e de organizações poderosas. Hmm… sempre que vejo uma corporação envolvida num esforço “humanitário”, desconfio. Chamem-me paranóico, se quizerem. Mas conheço demasiados exemplos de operações “humanitárias” das corporações com o objectivo de fazer grandes negócios. E o que está em causa aqui?
Estamos na realidade perante o embuste do século, e o de consequências mais abrangentes. Trata-se de, em nome de uma “tentativa de salvar o planeta”, lançar impostos a nível mundial e concentrar o poder nas mãos daquelas organizações supranacionais cujo objectivo é o governo mundial. Deste modo, não nos espanta o facto vermos um dos herdeiros da família Rothschild, David Mayer Rothschild, directamente envolvido numa “campanha humanitária” para “salvar o planeta”.
Para tanto, apresentam dados “de acordo com mais de 2500 cientistas”. De facto, centenas desses cientistas já denunciaram o facto de nunca terem concordado com a ideia de que o aquecimento global é provocado pelo homem, muito menos pela emissão de CO2. A maioria, como sempre, manteve-se calada. É mais fácil ir com a maré e continuar a receber os subsídios. E a nenhum deles foi perguntado se concordavam com as conclusões do relatório. Mas todos foram incluídos na lista. Mesmo os que nunca concordaram com as conclusões e manifestaram publicamente a sua discordância.
E, enquanto estes poderosos grupos, todos coordenados em torno de um objectivo comum, um imposto global e um governo global, tentam convencer a humanidade de que somos nós os responsáveis pelo aquecimento global, continuam a emporcalhar o ecosistema sem a mínima consideração pelo ambiente.
E nós pagamos a factura.
Mas parece que as vozes começam a emergir contra este embuste:

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